segunda-feira, 25 de junho de 2012

Lista de Material para fonte de alimentação


Componentes do circuito:
T1 - Transformador  (110 ou 220V) / 24V (ou 12+12)/ 1.5A ou 2A.
IC1 - Circuito Integrado LM317T.
P1 - Ponte retificadora PBL405 ou equivalente.  Ou 4 diodos retificadores para 4A/100V.
D1 e D2 - Diodos 1N4002 ou equivalente.
Led1
 - Led vermelho
C1 - Capacitor eletrolítico  3300µF 50V
C2 - Capacitor eletrolítico  0.1µF
C3 - Capacitor eletrolítico 10µF 50V
C5 - Capacitor 0.1µF 50V
C6
 -  Capacitor 10µF 50V
R1 - Resistor de 2.2Kohms 1/8W 5%
R2
 - Resistor 220Ohms 1W
R2 - Potenciômetro 5Kohms linear.
Diversos
 - placa circuito impresso, voltímetro, amperímetro, caixa,dissipador para IC1, etc.

Fonte de Alimentação


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lei de Ohm


ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL  AMÉRICA

-  CEED Nº 461/2000 - D.O. 11/05/2000  -

Curso Técnico em Eletrônica  – Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais.
CEED N° .934/2001   e ME/NIC. N°. 23.003851/2004-34
Prática Lei de Ohm
Prof. Antonio
Instrumentação e medidas

OBJETIVOS:
a) verificar experimentalmente a Lei de Ohm;
b) determinar o valor de resistências pelas medidas de tensão e corrente e pelo gráfico da característica elétrica;
c) familiarização com os gráficos V x I.

INTRODUÇÃO TEÓRICA

            Existe uma dependência entre a tensão aplicada e a corrente que circula em um circuito. Quando se aplica uma tensão entre os terminais de um elemento, verifica-se que a intensidade da corrente que o atravessa depende da tensão nele aplicada.

            Denomina-se resistência elétrica de um componente, a razão entre a tensão nele aplicada e a intensidade da corrente que o atravessa, resultando na equação:

onde:
            R = resistência em ohms
            E = tensão em volts
            I = corrente em ampères

            A equação acima foi formulada em 1.827 por Georges Simon Ohm (1.787-1.854); ela estabeleceu as bases da Eletricidade e da Eletrônica.
           
Quando a resistência de um elemento for constante, a razão E/I também será constante. Neste caso esses elementos são considerados bipolos lineares ou bipolos ôhmicos.

            A Lei de Ohm é enunciada como se segue: NOS BIPOLOS LINEARES OU ÔHMICOS, A CORRENTE QUE O ATRAVESSA É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À TENSÃO APLICADA AOS SEUS TERMINAIS, resultando na equação a seguir:

            No entanto, podemos também partir da definição: EM UM BIPOLO ÔHMICO, A TENSÃO APLICADA EM SEUS TERMINAIS É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À INTENSIDADE DA CORRENTE QUE O ATRAVESSA; resultando assim na equação abaixo:




PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- módulo de ensaios , 1 Fonte CC
1- multímetro digital

1- Monte o circuito da figura 3, utilizando a fonte regulável do módulo de ensaios para CC.
2- Varie a tensão, e preencha a tabela 1. Para cada valor de tensão ajustado, meça e anote o valor da corrente.

Tabela 1

R11 = 680R
R12 = 1k
R16 = 3k3
R17 = 4k7
E (V)
I(mA)
I(mA)
I(mA)
I(mA)
0




2




3




4




5




6




7




8




9




10




11




12





5- Determine através da lei de ohm, o valor real cada resistência, preenchendo a tabela 2.

Tabela 2

Valor nominal
Valor calculado


680R



1k



3k3



4k7



QUESTÕES:

1- Nos circuitos das figuras 4 e 5, calcule o valor lido pelos instrumentos. Considere Ri do amperímetro igual a zero e Ri do voltímetro infinita.



Leitura do voltímetro
Leitura do amperímetro
Fig. 4


Fig. 5



2- Determine o valor de uma resistência elétrica, que quando submetida a uma tensão de 5V é percorrida por uma corrente de 200mA (apresentar cálculos).
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3- No circuito da figura 6, descubra o valor da tensão da bateria (apresentar cálculos).
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R = 10kW, I = 8mA

4- Enuncie a Lei de Ohm
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5- Para um determinado resistor linear, qual o efeito sobre a corrente elétrica ao duplicarmos a tensão?
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6- Para um determinado valor de tensão entre os terminais de um resistor, qual o efeito sobre a corrente ao reduzirmos sua resistência pela metade?
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7- Se variarmos a tensão aplicada em um resistor, o que acontece com a sua resistência?
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8- Se você ligar uma lâmpada de 110V e notar que a corrente é de 500mA, qual é sua resistência? (apresentar cálculos)
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9- Se em um resistor de 12kW, for aplicada uma tensão de 240V, qual a corrente que circulará pelo mesmo? (apresentar cálculos)
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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ligação cabos osciloscópio em AC

Multiteste usos e aplicações

INSTRUMENTOS BÁSICOS DE MEDIDA

1. MULTITESTE

O multiteste é um instrumento de medida elétrica que, geralmente, permite executar medidas de diversas grandezas elétricas: tensão, corrente e resistência entre outras.  A grande maioria dos multitestes mede tensão contínua, tensão alternada (senoidal), corrente contínua e resistência.
Um multiteste analógico (de ponteiro) é construído a partir de um instrumento de bobina móvel e imã permanente (BMIP) que fornece uma deflexão em um ponteiro proporcional a corrente que atravessa o instrumento.  A grandeza básica medida é corrente contínua;  as demais grandezas devem ser transformadas em uma corrente contínua proporcional para que possa haver uma indicação do ponteiro do instrumento.
Um multiteste digital usa um circuito integrado em que uma tensão contínua é comparada com uma referência interna e o resultado mostrado em um visor de 3½ ou mais dígitos.  A grandeza básica medida é tensão contínua, sendo as demais grandezas obtidas a partir de circuitos que fornecem uma tensão contínua proporcional à grandeza a ser medida.

                                            



1.1  Funcionamento do movimento BMIP(bobina móvel imã permanente)


O movimento do sistema de bobina móvel imã permanente é a base de um multiteste analógico é mostrado na figura acima. Consta de uma bobina que pode girar dentro de um campo magnético radial gerado por um imã permanente e conformado por um núcleo de ferro doce. A bobina é suspensa for fios ou por duas hastes apoiadas em mancais de baixo atrito. Quando a suspensão é por mancais, duas molas espirais mantém o conjunto em uma posição de repouso correspondente ao zero da escala.
Ao circular corrente pela bobina o campo gerado tende a alinhar-se com o campo gerado pelo imã, fazendo com que um ponteiro acoplado à bobina se mova sobre uma escala graduada com um movimento angular proporcional à corrente. Esse movimento angular pode ser medido na escala que é construída de modo que a leitura corresponda à corrente que circula pela bobina.
Para uso como instrumento básico do multiteste, é interessante que a deflexão do ponteiro ocorra com a menor corrente possível. A maioria dos multitestes usa movimentos BMIP cuja deflexão à plena escala corresponde à aproximadamente 50mA.
A vantagem de uma corrente pequena circular pelo multiteste nas medidas de tensão é explicada no item 1.3.1

1.2     Uso do Multiteste
Como foi aprendido na Física, tensão (diferença de potencial) é uma grandeza associada com dois pontos, cada um dos quais possui determinado potencial eletrostático em relação a alguma referência. O que se mede ao usar o multiteste é a diferença de potencial entre os dois pontos. O movimento da agulha sobre a escala, no caso de um multiteste analógico ou a leitura no visor, no caso de um multiteste digital, corresponde à amplitude da tensão (d. d. p.). O sentido do deslocamento da agulha ou o sinal, dependendo da localização das duas ponteiras, indica qual dos dois pontos possui o maior potencial.
Resumindo, para medir tensão é necessário conectar cada ponteira a um dos dois pontos entre os quais desejamos medir a tensão.
Já a medida de corrente é diferente. Corrente é uma medida relacionada com a quantidade de portadores elétricos que circula ATRAVÉS de um componente qualquer (incluindo um condutor). Para medir uma corrente é necessário que esta corrente também circule através do instrumento. Para tanto é necessário abrir o circuito e inserir as ponteiras no mesmo de modo a possibilitar a circulação da corrente que se deseja medir através do multiteste. 
    
1.3   Medida de tensão contínua

1.3.1   Multiteste analógico
Nesta medida o multiteste analógico comporta-se como um amperímetro de corrente contínua muito sensível ligado em série com resistores calibrados.  Estes resistores fazem com que a corrente que circula pelo instrumento seja proporcional à tensão aplicada.


Se aplicarmos uma tensão contínua V aos terminais, circulará uma corrente I = V/R, onde R é a resistência interna do multiteste (resistor calibrado mais resistência do fio da bobina do amperímetro).  Como R é conhecido, através da medida da corrente I podemos determinar o valor da tensão aplicada:
V = R ´ I.
A escala do multiteste já está convenientemente marcada em volts e as diferentes escalas podem ser escolhidas através de uma chave rotativa.
É necessário lembrar que a resistência interna do multiteste pode afetar as leituras obtidas.  Por exemplo, se um instrumento BMIP cuja corrente de fundo de escala é de 1mA for usado para  medidas de 0-50V a resistência total do instrumento deve ser 50kW pois R = V/I = 50/0,001 = 50000W.

Ao medirmos a tensão sobre o resistor RB do circuito abaixo, que sabemos ser 50V,


a ligação do instrumento em paralelo com RB formaria o seguinte circuito:


onde a tensão lida pelo multiteste sobre RB seria:

                                   VRB = 100 ´ (50//50)/[50+(50//50)] = 33,3...V

Para que o erro introduzido pelo instrumento possa ser desprezado, é necessário que a resistência interna do multiteste na escala usada seja muito maior que a resistência equivalente do circuito no qual desejamos medir a tensão.

1.3.2   Multiteste Digital
No multiteste digital a comparação da tensão a ser medida é, geralmente, feita com uma tensão de referência de 100mV.  Se o visor pode apresentar valores de até 1,999, isto significa que a escala básica de tensão contínua é de 0 – 199,9mV, freqüentemente chamada de escala de 0 – 200mV.  Para que tensões maiores possam ser medidas é necessário que circuitos apropriados sejam incluídos que fornecem na saída uma tensão que seja uma potência de 10 vezes menor que a tensão de entrada.  Por exemplo, se
VI = 19V deve ser feita uma divisão por 100 para que a tensão aplicada ao circuito integrado seja de 190mV e possa ser medida pelo multiteste.  Como no instrumento analógico, a escala é escolhida através de uma chave seletora que, adicionalmente, ajusta a posição do ponto decimal do mostrador.
A resistência de entrada do multiteste digital é fixa para todas as escalas de tensão e seu valor geralmente é de 10MW.  Como esta resistência é muito maior que a resistência interna da maioria dos circuitos, a interferência do multiteste digital na tensão que está sendo medida pode ser desprezada na maior parte dos casos.

1.4 Medida de tensão alternada
Como as grandezas básicas medidas pelos multitestes são contínuas, é necessário incluir no circuito para medida de tensões alternadas um dispositivo chamado retificador que transforma tensões com forma de onda senoidal em tensões contínuas proporcionais a alguma característica da senóide (amplitude, valor médio etc).  Esta tensão contínua é medida como descrito no item 2.1.

1.5  Medida de corrente contínua

1.5.1     Multiteste Analógico
Como a medida básica do multiteste analógico é de corrente contínua, basta aplicar a corrente a ser medida diretamente ao instrumento.  Caso a corrente seja maior que a correspondente ao fundo de escala é necessário acrescentar circuitos derivadores que desviam parte da corrente que circula pelo circuito.  Como nas medidas de tensão os derivadores são selecionados através de uma chave em que cada posição corresponde a uma escala de corrente como no circuito abaixo.
1.5.2     Multiteste digital
Sendo o multiteste digital um instrumento que compara tensões contínuas, é necessário inserir no circuito resistores calibrados que produzem uma tensão proporcional à corrente e podem ser escolhidos através de uma chave.
É importante observar que nos dois casos uma resistência externa é inserida no circuito onde a corrente deve ser medida, alterando a resistência do caminho de corrente.  Dependendo da grandeza da resistência inserida a corrente no circuito pode ser alterada pela presença do multiteste (como exemplo, tomemos o multímetro Minipa ET-2081, que na escala de 400µA, insere uma resistência de 1KΩ em série, na escala de 40mA esta resistência cai para 10Ω  e na escala de 400mA, aproximadamente cai para 1Ω).

1.6 Medida de resistência

1.6.1     Multiteste analógico
A Lei de Ohm é usada na forma I = V / R.  Se a tensão V for conhecida (fornecida por uma pilha ou bateria), medindo o valor da corrente I podemos calcular a resistência R.
O valor da resistência vem diretamente indicado na escala do instrumento.
Observe-se que a relação entre a resistência e a corrente é inversa, consequentemente a escala de resistência será não-linear e terá o zero à direita(corrente máxima).  Componentes adicionais são necessários para evitar que a corrente máxima ultrapasse o valor de fundo de escala do instrumento e para compensar a variação da tensão de alimentação fornecida por pilhas ou baterias.
1.6.2     Multiteste digital
A Lei de Ohm é usada na forma  V = R * I.  Uma fonte de corrente  constante (o multímetro Minipa ET-2081 aplica 800µA na escala de 400Ω, 80µA na escala de 4KΩ, 20µA na escala de 40KΩ e 2µA na escala de 400KΩ, aproximadamente) é usada para fornecer a corrente I com valor conhecido e a resistência R pode ser determinada medindo a tensão V sobre o resistor.